terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Crise nas Infinitas Terras: Resumo dos Dois Primeiros Episódios


Apesar de não ter um orçamento comparado com as produções cinematográficas, o ArrowVerse apresentou muitas séries que agora irão se juntar para mais um crossover anual. Dessa vez adaptando o clássico Crise nas Infinitas Terras (1986), as terras das séries da CW irão colidir com adaptações cinematográficas como o Superman Returns e Batman de Tim Burton, e séries como o famigerado Batman dos anos 60 estrelado por Adam West.

Primeiro Episódio (Supergirl S5 Ep9) - Uma das grandes expectativas sobre o encontro eram as participações especiais. Vários nomes foram confirmados no últimos meses e alguns já aparecem aqui, como Robert Wuhl como Alexander Knox, Russell Tovey como The Ray, Burt Ward como um já velhinho Dick Grayson, Will Wheaton como um homem prevendo o fim do mundo e um cameo não divulgado: em um frame rápido, é possível ver Alan Ritchson e Curran Walters, de Titãs, em uma das terras que está para desaparecer, o que foi uma verdadeira surpresa.

No entanto, todas essas aparições são extremamente rápidas e duram apenas alguns segundos durante a introdução da história. Ainda que tenham certo charme (com Robert Wuhk, a música clássica do Batman toca e Burt Ward usa uma roupa que referencia o Robin), os trechos são pequenos demais e fazem com que tais personagens não tenham atuação dentro do crossover. E essas participações especiais acabam sendo somente para mostrar ao público da existência de diversas Terras-Paralelas, mas acaba nisso somente, frustrando um pouco.

As referências do episódio não param por aí e há alguns momentos interessantes. Na Terra-38, lar da Supergirl, Clark Kent vive em Argo sem seus superpoderes para ter uma vida normal ao lado de Lois e o bebê do casal, Jonathan. Mas a onda de antimatéria se aproxima e ele precisa colocar o bebê em um pod para salvá-lo. Ainda que tal paralelo com a destruição de Krypton seja batido, é emocionante ver Clark repetindo sua história para salvar o filho.

Clark e Lois são salvos no último e encontram a Supergirl em um momento interessante. Interpretado por Tyler Hoechlin, o Superman de Supergirl é calmo e pacífico, mas em todos os episódios em que aparece, o personagem revela a angústia trazida pelos superpoderes. Aqui ele se questiona se não está sendo punido por querer ter tudo: após ter poderes, ele teve a possibilidade de abdicar deles em prol de uma vida normal, algo que não é possível para todos os heróis. Clark conquistou uma vida perfeita em Argo e isso o faz se sentir culpado. Ao mostrar tais sentimentos, Hoechlin entrega um Homem de Aço com camadas de profundidade, sem precisar ser sombrio. Que digamos de passagem, supera muito o Superman de Henry Cavill e Zack Snyder.

Crisis on Infinite Earths: Part One termina com a morte de Oliver Queen, que fica para trás para ganhar tempo e salvar mais pessoas da Terra-38. Sua morte é sentida pelos colegas em volta em uma cena intimista, que emociona muito mais do que uma grande morte do meio do combate. Oliver chega ferido a tempo de dar um último adeus à filha Mia e de deixar nas mãos de Barry e Kara o destino do Multiverso.

Segundo Episódio (Batwoman S1 Ep9) - O capítulo começa com os personagens lamentando a morte de Oliver Queen/Arqueiro Verde, que se sacrificou logo no começo da Crise. A Supergirl (Melissa Benoist), especialmente, se sente culpada: ela acredita que Oliver se sacrificou por ela e Barry/Flash (Grant Gustin) e se angustia por isso. Já o Velocista Escarlate enfrenta o luto de outra forma. Barry não aceita a morte de Oliver e toma uma decisão perigosa: usar o Poço de Lázaro para reviver o amigo. Até aqui, a história sobre o poço de Lázaro estava aceitável, no qual eu pensava que com o decorrer do episódio os personagens iriam se conscientizar sobre a atitude e não realiza-la, pois somente o corpo volta, tendo o indivíduo ressuscitado perdendo sua alma.

Tal escolha leva à participação especial de Matt Ryan como John Constantine. É ele quem ajuda Barry, Mia e Sara na tentativa de trazer o Arqueiro de volta, mas o plano só funciona parcialmente. O corpo de Oliver volta, mas sua alma não e Constantine alerta que esse passo é ainda mais difícil. Tal trama deixa o questionamento de como a morte de Oliver será tratada no Arrowverse. O que apesar de Oliver ser um personagem importante para todo o surgimento desse universo, eu acredito que sua morte deve ser respeitada, e seguindo os ensinamentos de Ivan Drago em Rocky 4, “se morrer, morreu.”

É então explicado pelo Monitor, que para impedir a nuvem antimatéria, os heróis precisam reunir quatro paladinos: verdade, coragem, destino e esperança. Kara representa a esperança, algo que combina muito com sua personagem. Ray Palmer (Brandon Routh), com sua habilidade mostrada em Legends of Tomorrow, é o do destino. O da coragem é o Batman do futuro de Kevin Conroy. O que infelizmente será muito maltratado ainda nesse episódio.

É então que os personagens se dividem para buscar tais paladinos e impedir de que Lex Luthor mate todos os Superman´s de outras terras. Assim como aconteceu em Supergirl, é neste momento que o episódio se torna sobre a heroína do título. Kate Kane (Ruby Rose) junto com a Supergirl vão até a terra onde se encontra o Batman do futuro, lá Kate se emociona ao rever um Bruce envelhecido e debilitado. No qual é dito por Luke Fox (Camrus Johnson) que esse Batman matou todos seus inimigos, até mesmo o Superman dessa terra, sendo essa batalha que o debilitou e forço-o a utilizar um exoesqueleto. Kate encontra então um Batman sombrio, assassino, e que não tem nenhuma da moral que ela conhecia. Após uma tentativa desse Batman em matar mais um krpytoniano – Supergirl – Kate o empurra contra algum aparelho tecnológico no qual dá um choque em seu exoesqueleto e o mata! (Sério, é assim que ele morre).
Kate volta para sua realidade triste e reflexiva com o que presenciou. Ela se assusta ao ver quem Bruce se tornou e não quer ficar da mesma forma. Assim é mostrado que ela é a verdadeira paladina da coragem. Kate se assusta e até se questiona: "sou vigilante há tão pouco tempo, será que isso faz sentido?".

O episódio continua com a busca do quarto e último paladino, o da verdade, descrito como um "kryptoniano que já perdeu tudo o que um homem pode perder". É dentro dessa busca que há a volta de Tom Welling, astro de Smallville. Infelizmente não é tocada a música clássica do seriado, mas Clark está de volta na mesma fazenda, com a mesma camisa de flanela e, curiosamente, sem poderes. Assim como o Clark da Terra de Supergirl, ele desistiu de ser o Homem de Aço para ter uma família ao lado de Lois (Erica Durance, também de volta). Nessa cena, acontece um diálogo entre Clark e o Lex Luthor de Supergirl, no qual esse joga uma pedra de krpytonita em Clark que a segura, explicando que abdicou de seus poderes para ter uma vida comum com sua esposa e filhas.

A procura continua e revela que o paladino da verdade é o Superman de Brandon Routh que, em sua realidade, perdeu todos que ama, inclusive Lois. Routh retorna com o figurino do Reino do Amanhã e, ao ser controlado por Lex, entra em uma grande batalha com o Superman de Tyler Hoechlin. Ainda que os efeitos lembrem os Agentes Smith de borracha de Matrix 3, Superman e Superman lutam em cima do globo do Planeta Diário, em uma sequência de fan service divertida e satisfatória.

Então esse foi um episódio com muitas decepções mas também com muitas emoções, foi muito bom ver o Superman de Brandon Routh novamente, assim como o Clark Kent de Tom Welling, que esse poderia não ter abdicado de seus poderes, mas ter uma outra justificativa, como ele estar muito tempo exposto ao sol amarelo e a krpytonita não lhe faz mais efeito; mas também não podemos esquecer do Batman de Kevin Conroy, que apesar de ser uma boa ideia para o personagem, foi altamente mau utilizado, com esse podendo até mesmo se aliar com o Anti-Monitor e quem sabe ter uma redenção no final para salvar a Kate, contudo o mataram eletrocutado em seu exoesqueleto.

 

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

SUPERMAN – HENRY CAVILL ESTÁ DE SAÍDA DA DC, DIZ SITE!

HENRY CAVILL NÃO É  O SUPERMAN?



O ator Henry Cavill, que interpretou o Superman em três filmes da DC, parece estar cada vez mais afastado da Warner Bros., segundo o The Hollywood Reporter. De acordo com o site, a Warner estava tentando trazer o ator para uma participação especial em Shazam!, porém os representantes de Cavill e o estúdio não conseguiram chegar a um acordo no contrato e aparentemente, não terá mais participações como o Homem de Aço em futuros filmes da DC.

Entre os fatos citados pelo site estão o interesse do estúdio em fazer um filme da Supergirl, mostrando lá a versão bebê do Superman, porém um dos principais fatos, é a Warner não ter interesse em fazer um filme do personagem nos próximos anos, o que pode ter desagradado o ator, que já disse ser grande fã e ter muitas ideias para futuros projetos do personagem.

Contudo tal fato já foi abordado por ambas as partes, a Warner Bros. emitiu um comunicado nada esclarecedor, aumentando assim as dúvidas do público. Por parte do ator, sua agente, Dany Garcia, disse que a capa do Superman ainda está no armário de Cavill e que eles ainda continuam sua parceria com o estúdio; já o ator publicou um vídeo enigmático em sua conta no Instagram, onde ele aparace segurando um brinquedo do herói.

Porém mesmo sem ter oficializado nada, o site americano Deadline, soltou uma nota dizendo que a Warner está interessada em trazer Michael B. Jordan para ser seu novo intérprete do Homem de Aço, vale ressaltar que Jordan e a Warner estão trabalhando juntos em uma política de inclusão social nos filmes do estúdio.

O rumor de Jordan como Superman, será abordado em um futuro post, porém até o momento da publicação desse, nenhuma confirmação de ambos rumores aconteceu, logo eles devem ser tratados como rumor. 







SUPERGIRL – WARNER E DC ESTÃO DESENVOLVENDO FILME SOBRE A PRIMA DO SUPERMAN!


WARNER QUER FAZER UM FILME DA SUPERGIRL!


Por mais surpreendente que isso possa parecer, a Warner está desenvolvendo um filme da Ultíma filha de Krypton. A notícia do Deadline confirma que o longa já tem um roteirista, Oren Uziel, de Anjos da Lei e O Paradoxo Cloverfield. Ainda de acordo com o Deadline, o estúdio esta interessado em se reunir com mulheres cineastas para decidir um futuro da personagem nos cinemas, porém tal fato não é surpresa, após o grande sucesso do filme da Mulher-Maravilha, o que fez o mesmo trazer de volta a diretora, Patty Jenkis para sua continuação, que será comentada em breve aqui no blog.

De acordo com Daniel RPK do SuperBroMovies, Brainiac é um dos antagonistas favoritos pela Warner para estrelar o filme, entretanto não se tem ainda informações concretas sobre o assunto. Mas não seria novidade caso a inteligencia artificial seja escolhida, já que o estúdio vem tentando traze-lo para as telonas à alguns anos, inclusive, ele seria o vilão do filme do Superman dirigido por Tim Burton.

Por enquanto isso pode ser tratado como rumor, mas tem grandes chances de ser realidade. Contudo podemos confirmar que isso reflete a ideia de Walter Hamada, o novo diretor da DC Filmes na Warner; apostando em personagens menos conhecidos pelo público geral e tentando trazer o mesmo público de Mulher-Maravilha de volta para os cinemas, entretanto, até quando essa fórmula vai durar? 



quinta-feira, 2 de agosto de 2018

UNIVERSO DC NOS CINEMAS: COMO A DC ESTARIA NA FRENTE DA MARVEL


UNIVERSO DC NOS CINEMAS:

COMO A DC ESTARIA NA FRENTE DA MARVEL







Desde os anos 70, a Warner Bros. veem produzindo filmes baseados nos personagens da DC Comics, entretanto, com toda essa carga de experiencia, o estúdio ainda tem problemas para conseguir engrenar seu Universo Estendido DC.

 Grande parte dos problemas enfrentados atualmente são reflexo de anos em que o estúdio dedicou à produções focadas no Batman e no Superman. Entretanto como muitos pensam, a ideia de se criar um Universo Compartilhado para os personagens da DC é mais antiga do que os planos  de sua concorrente Marvel.

No inicio dos anos 2000, Wolfgang Petersen foi definido para dirigir um filme de Batman vs Superman com um roteiro de Akiva Goldsman. A Warner Bros. cancelou o desenvolvimento para se concentrar em projetos individuais de Superman e Batman após J.J. Abrams apresentou outro rascunho para o projeto Superman: Flyby. Em fevereiro de 2007, a Warner Bros contratou marido e esposa Michele e Kieran Mulroney para escrever um roteiro para um filme da Liga da Justiça. Intitulado como Liga da Justiça Mortal, o longa teria George Miller como diretor entretanto Christian Bale, que havia estrelado como Batman em Batman Begins não foi abordado para reprisar seu papel, nem Brandon Routh, que estrelou como Superman em Superman Returns; entretanto especulasse que pelo menos Bale teria sido cotado para o papel após o segundo filme de sua trilogia como o homem morcego

O filme começava a ganhar forma. Marit Allen ( Hulk, O Segredo de Brokeback Mountain) foi contratado como figurinista e mais de 40 atores participaram dos testes que escalaram Adam Brody (The Flash), Armie Hammer(Batman), Common(Lanterna Verde), DJ Cotrona(Superman), Megan Gale( Mulher-Maravilha), Hugh Keays-Byrne(Caçador de Marte), Santiago Cabrera(Aquaman), Zoe Kasan(Iris Allen), Jay Baruchel( Maxwell Lord) e Teresa Palmer( Talia al Ghul). A previsão era começar as filmagens em fevereiro de 2008, na Austrália, onde Miller também tocaria a pós-produção. Com um orçamento de US$ 220 milhões, o filme teria um visual bastante estilizado pelos efeitos visuais, seguindo a linha de Capitão Sky, 300 e Sin City.

Primeiro teste de uniformes feito pelo elenco de Liga da Justiça Mortal


O primeiro obstáculo veio em novembro de 2007, com a greve dos roteiristas de Hollywood. A paralisação, concluída apenas em fevereiro do ano seguinte, impedia que Kieran e Michele Mulroney fizessem qualquer alteração no roteiro, o que interrompeu a produção. No mesmo mês, Marit Allen faleceu e a Weta Workshop assumiu o desenvolvimento dos uniformes. Terminada a greve dos roteiristas, os Mulroney voltaram a trabalhar no script, mas a produção sofreu um novo contratempo. O governo australiano considerou o filme ´´muito americano`` e negou os incentivos fiscais para as filmagens, o que obrigou Miller a mudar o escritório de produção para Vancouver, no Canadá. As filmagens foram adiadas para julho de 2008 e a esperança era chegar aos cinemas na metade de 2009.

Quando chegou a hora das filmagens, o Liga da Justiça de George Miller já parecia datado. A Marvel começava a sua história nas telas com Homem de Ferro, que estreou em abril de 2008, e a Warner Bros. colhia os frutos da abordagem sombria e realista de Christopher Nolan em O Cavaleiro das Trevas, lançado em julho de 2008. Antes considerado um plano alternativo, o sucesso de público e crítica da franquia do Homem-Morcego deu ao estúdio um norte para guiar a suas adaptações dos quadrinhos. Não parecia a hora para levar um supergrupo (ou um novo Batman) para os cinemas.

Com o fracasso do filme do Lanterna Verde com Ryan Reynolds e o fim da trilogia de Nolan, a Warner decide retornar com seu universo cinematográfico DC. O Homem de Aço foi o filme que trouxe o Superman novamente para o público, o filme ainda carregava o DNA de O Cavaleiro das Trevas, mas com a assinatura visual de Zack Snyder. Foi então que a Warner decide usar a ideia de que a trilogia Nolan fazia parte daquele universo e o Batman de Bale voltaria de sua aposentadoria em futuros filmes, contudo Christian Bale pediu um valor exorbitante para voltar a fazer o personagem fazendo com que o estúdio escolhesse outro ator para o papel no próximo filme e cancelando todos os planos da participação do Universo Nolan.

Em março de 2016 estrelou Batman v Superman: A origem da justiça, com Henry Cavill reprisando seu papel como Superman e Ben Affleck estrelando como Batman. Apesar de ter ganho lucro, foi considerado um desapontamento de bilheteria e recebeu comentários geralmente desfavoráveis dos críticos principalmente pelo seu tom, edição e ritmo, embora alguns tenham elogiado seu estilo visual e performances de elenco.



Depois da recepção extremamente negativa de Batman vs Superman: A Origem da Justiça (e do faturamento muito abaixo do esperado para um filme desse calibre), a Warner decidiu que precisava mudar sua direção narrativa, que estava em desacordo com o que o público-alvo que eles desejavam queria, e assim, nasceu o tenebroso Esquadrão Suicida.

Foi aí que veio Mulher-Maravilha, o primeiro filme de uma super-heroína, e mesmo com toda a apreensão do público, o longa acabou se provando um verdadeiro sucesso, mas existe uma razão muito clara para isso. Além de toda importância no que se refere à representatividade feminina, podemos dizer que Mulher-Maravilha foi feito da maneira correta, respeitando as características básicas da personagem e colocando em tela uma heroína segura de si mesma e que exala esperança.
Daquele momento em diante, parecia que a DC havia encontrado seu caminho e que estava pronta para encarar a Marvel, porém sabemos que não foi isso que aconteceu. Finalmente havia chegado o tão aguardado momento de vermos a Liga da Justiça nos cinemas, considerada uma das maiores equipes de super-heróis dos quadrinhos, os fãs mal podiam esperar para finalmente verem a materialização de um sonho, mas o sonho acabou se tornando um pesadelo.
Mesmo com toda a rejeição, Zack Snyder estava de volta e pronto para dar vida à Liga da Justiça, porém mais uma vez, o diretor acabou sendo uma vítima de si mesmo. Snyder estava disposto a finalizar sua visão narrativa, trazendo o Superman de volta e dando o pontapé inicial para a apresentação de Darkseid, mas parece que ele não havia aprendido com os erros do passado e mais uma vez, caminhava para um filme com uma narrativa “inchada”, personagens que destoam de suas contrapartes nos quadrinhos e diversos outros vícios que o diretor ostentava.
Com isso, a Warner decidiu dar um basta em Snyder e colocar outra pessoa em seu lugar, mas talvez isso tenha sido feito tarde demais. Foi então que Joss Whedon, o responsável pelo sucesso estrondoso de Vingadores, foi trazido para o projeto, com o objetivo de fazer com que a Liga da Justiça fosse tão bem-sucedida quanto a equipe da Casa das Ideias.
Entretanto, Whedon subiu a bordo faltando poucos meses para que o filme chegasse aos cinemas, e além de ter que reescrever cenas do roteiro, teve que comandar as regravações às pressas. Hoje em dia, filmes de super-heróis são sinônimo de efeitos especiais, o que significa que a pós-produção precisa de tempo para trabalhar bem as cenas que requerem computação gráfica, mas Liga da Justiça não teve isso. Além da falta de tempo para regravar, Whedon teve que trabalhar com um Ben Affleck que estava visivelmente acima do peso, um Henry Cavill de bigode e inserindo digitalmente algumas locações usadas por Snyder nas gravações iniciais.
O resultado obviamente foi desastroso e isso se refletiu na bilheteria vergonhosa da produção. É claro, a maior culpada de tudo isso foi a Warner, que aceitou deixar Snyder no comando de uma produção dessa magnitude, mesmo depois de Batman vs Superman, mas, pior ainda, foi o estúdio ter decidido não adiar o lançamento para que Whedon tivesse mais tempo para refinar seu trabalho.
Durante a San Diego Comic-Con 2018, a Warner estava determinada a mostrar que a DC ainda tem muita lenha para queimar e ao que parece, eles conseguiram. Com a revelação do primeiro trailer de Aquaman, podemos ver que o estúdio parece ter entendido o recado, nos apresentando um filme atraente visualmente, que contém humor, leveza, ação e heroísmo.

Essa segurança se tornou ainda mais intensa quando vimos o primeiro trailer de Shazam!, ali, o estúdio mostrou que realmente havia deixado para trás a depressão e os tons sombrios para dar lugar às cores, alegria e tudo o que os fãs de filmes de super-heróis mais gostam. Muitos irão dizer que a DC se rendeu à Marvel, para essas pessoas, eu digo que o estúdio apenas está sendo fiel aos quadrinhos, e mais importante de tudo, sendo honroso com os personagens.


FONTE: LEGIÃO DOS HERÓIS